Eric Rohmer disse certa vez, durante a década de 1960, que o cinema de Alain Resnais se assemelhava à poesia, onde a cronologia desaparece e o relato subjetivo se funde com o objetivo; no entanto, este modo de filmar abria “portas sem saída” para a Sétima Arte. Em outras palavras, o já falecido cineasta francês e ex-editor de Cahiers du Cinéma criticava o modo como os filmes de Resnais possuíam fim em si mesmo, com a forma prevalecendo sobre o conteúdo. Continuar lendo
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O Bandido da Luz Vermelha: a perfeita definição do Brasil
Quatro razões que mostram o porquê de O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, ser essencial para nosso País.
Filmes-diálogo
Como dizem por aí, existem filmes e filmes. Alguns permanecem com o espectador por muito tempo após os créditos finais: falam diretamente aos sentidos e ao intelecto do público; analisam o mundo a partir de pontos de vista privilegiados; convidam aqueles que os assistem a pensar e a construir sentidos às imagens. Podemos chamá-los de “filmes-diálogo”.